Na recente reunião de política monetária da A Reserva Federal (FED), amplamente seguida, os decisores optaram por manter a taxa de juros inalterada, uma decisão que vai contra as expectativas do Presidente Trump e de muitos investidores.
Os resultados da reunião apresentaram uma situação complexa. A declaração de política utilizou uma linguagem relativamente moderada, descrevendo o crescimento econômico como uma desaceleração "moderada", em vez do anterior "forte". Além disso, dois membros da Reserva Federal votaram contra a redução da taxa de juros, o que é um fato inédito nos últimos trinta anos. Esses fatores poderiam ser vistos como um sinal para uma redução da taxa de juros.
No entanto, as declarações do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, na conferência de imprensa subsequente, trouxeram um balde de água fria sobre as expectativas de corte de taxas. Ele enfatizou que a Reserva Federal ainda não fez nenhuma suposição sobre a política de setembro e apontou que ainda está a avaliar o impacto da mais recente política comercial do governo Trump na economia.
A atitude cautelosa de Powell indica que, mesmo que os dados económicos futuros suportem uma redução das taxas de juros, a probabilidade de ação real ainda é baixa. Esta posição reflete tanto a avaliação cautelosa da Reserva Federal (FED) sobre a atual situação económica, como a sua determinação em manter a independência face à pressão política.
Outro foco interessante desta reunião é a ocorrência de duas votações contrárias. Esta situação é extremamente rara na história das decisões da A Reserva Federal (FED), a última vez que ocorreu remonta a 1993. O que é ainda mais incomum é que esses dois votos vieram de diretores da A Reserva Federal (FED), e não de presidentes dos bancos regionais.
Este resultado destaca as divergências internas na A Reserva Federal (FED) sobre a avaliação da atual situação econômica, e também sugere os desafios que podem surgir no processo de formulação de políticas no futuro. No entanto, a A Reserva Federal (FED) ainda demonstra determinação em manter o equilíbrio das políticas em um ambiente econômico complexo, não se curvando facilmente à pressão externa, nem ignorando as mudanças nos dados econômicos.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
15 gostos
Recompensa
15
8
Partilhar
Comentar
0/400
WenMoon42
· 6h atrás
A Reserva Federal (FED) novamente não reduziu as taxas de juros.
Na recente reunião de política monetária da A Reserva Federal (FED), amplamente seguida, os decisores optaram por manter a taxa de juros inalterada, uma decisão que vai contra as expectativas do Presidente Trump e de muitos investidores.
Os resultados da reunião apresentaram uma situação complexa. A declaração de política utilizou uma linguagem relativamente moderada, descrevendo o crescimento econômico como uma desaceleração "moderada", em vez do anterior "forte". Além disso, dois membros da Reserva Federal votaram contra a redução da taxa de juros, o que é um fato inédito nos últimos trinta anos. Esses fatores poderiam ser vistos como um sinal para uma redução da taxa de juros.
No entanto, as declarações do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, na conferência de imprensa subsequente, trouxeram um balde de água fria sobre as expectativas de corte de taxas. Ele enfatizou que a Reserva Federal ainda não fez nenhuma suposição sobre a política de setembro e apontou que ainda está a avaliar o impacto da mais recente política comercial do governo Trump na economia.
A atitude cautelosa de Powell indica que, mesmo que os dados económicos futuros suportem uma redução das taxas de juros, a probabilidade de ação real ainda é baixa. Esta posição reflete tanto a avaliação cautelosa da Reserva Federal (FED) sobre a atual situação económica, como a sua determinação em manter a independência face à pressão política.
Outro foco interessante desta reunião é a ocorrência de duas votações contrárias. Esta situação é extremamente rara na história das decisões da A Reserva Federal (FED), a última vez que ocorreu remonta a 1993. O que é ainda mais incomum é que esses dois votos vieram de diretores da A Reserva Federal (FED), e não de presidentes dos bancos regionais.
Este resultado destaca as divergências internas na A Reserva Federal (FED) sobre a avaliação da atual situação econômica, e também sugere os desafios que podem surgir no processo de formulação de políticas no futuro. No entanto, a A Reserva Federal (FED) ainda demonstra determinação em manter o equilíbrio das políticas em um ambiente econômico complexo, não se curvando facilmente à pressão externa, nem ignorando as mudanças nos dados econômicos.